Para minha filha Mayara:
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Uma moça eu conheci que do real abstém-se para no vasto universo do sonhar adentrar;
Jovial, alegre e de presença extasiante,
Faz-me de, dum Tchaikovsky a suave melodia, sempiterno amante:
Romeu e Julieta no esquife reviram-se à de sua sensibilidade o vibrar,
Em notas que uma monocromática escala elas formam.
Desta agradável moça tornei-me amigo,
E desde então em meu coração a carrego comigo;
Por vezes, seus olhos magoados se tornam
- Sempre belos, no entanto!
E se se permite desfalecer em lúgubre pranto,
Desejo eu num abraço devolver-lhe do júbilo o encanto.
{...}
Dança ao luar, abraçada aos ventos,
Sente do amar os ternos acalentos;
Em seu peito habita os sentimentos mais meigamente opulentos.
E pelos campos do imaginar,
Solitária – minto: pela vida embalada -, vaga...
Passa suas delicadas mãos pelas mais belas flores...
Dos mais suaves aromas constitui-se sua essência; amar!
Sentimento este que cura a mais cruenta chaga...
Envolve-se ela na mais bela dedicação de todos os amores.
Um místico ser de Luz, tradução da esperança.