Published by 「ϻȝƚɋɣαɦȡ 」 under on 00:03:00
Dos suaves campos das mais vermelhas rosas, a suave brisa de teu suspirar veio tocar-me o coração;
No mais singelo sorriso, no mais simples - e ao mesmo tempo profundo – proferir, no mais belo olhar
- há o amor. Em tudo existe; intenso no olhar, a exaltar-se em cada sussurro, em cada silêncio...
Este mesmo silêncio que nos faz a ausência da presença perceber, e a esta presença docemente – e, no entanto com desmedida veemência – desejar; um singular silêncio, qual o podem compreender apenas os amantes.
{...}
O amor, o que é?
- Sentir-se livre mesmo a estar-se preso; sentir-se preso mesmo se livre...
É ter asas, e as usar para muito distante, além, para além de a realidade voar...
- E, contudo tornar este imaginar a realidade mais verdadeira.
Sentir em conjunto; doar-se, entregar-se de corpo e alma;
Ser a razão primária de todo o sentimento: dos mais nobres aos menos. E, qual é o sentimento não nobre quando se há amor? Nenhum! Pois até mesmo a tristeza pinta-se de diferentes cores, e não mais de apenas preto e cinza – esta adquire tonalidades diversas, infindas. Sentir-se triste é amar, quando a ansiedade é o mais puro e singelo anseio de se estar com a pessoa amada.
O amor é ser abraçado e desejar jamais se libertar destes braços; mais que isto, é sentir abraçada a própria alma - enlaçada pela alma de outrem, do bem-amado ou da bem-amada.
Infindas páginas sobre o amor escrever poder-se-ia, mas ruge com sua própria voz; ele, por si só, existe e subsiste; é, essencialmente, a essência de si e de as cousas todas.
{...}
No mais singelo sorriso, no mais simples - e ao mesmo tempo profundo – proferir, no mais belo olhar
- há o amor. Em tudo existe; intenso no olhar, a exaltar-se em cada sussurro, em cada silêncio...
Este mesmo silêncio que nos faz a ausência da presença perceber, e a esta presença docemente – e, no entanto com desmedida veemência – desejar; um singular silêncio, qual o podem compreender apenas os amantes.
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O amor, o que é?
- Sentir-se livre mesmo a estar-se preso; sentir-se preso mesmo se livre...
É ter asas, e as usar para muito distante, além, para além de a realidade voar...
- E, contudo tornar este imaginar a realidade mais verdadeira.
Sentir em conjunto; doar-se, entregar-se de corpo e alma;
Ser a razão primária de todo o sentimento: dos mais nobres aos menos. E, qual é o sentimento não nobre quando se há amor? Nenhum! Pois até mesmo a tristeza pinta-se de diferentes cores, e não mais de apenas preto e cinza – esta adquire tonalidades diversas, infindas. Sentir-se triste é amar, quando a ansiedade é o mais puro e singelo anseio de se estar com a pessoa amada.
O amor é ser abraçado e desejar jamais se libertar destes braços; mais que isto, é sentir abraçada a própria alma - enlaçada pela alma de outrem, do bem-amado ou da bem-amada.
Infindas páginas sobre o amor escrever poder-se-ia, mas ruge com sua própria voz; ele, por si só, existe e subsiste; é, essencialmente, a essência de si e de as cousas todas.
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4 ϻĭņđʼƨ:
Texto escrito à beira de um colapso mental... Cérebro a oscilar entre ligado e desligado. ashuas
Brincadeira.. Mãs, o sono retira-me o pouco, se o tenho, poder que possuo sobre as palavras... Ou, melhor, que elas sobre mim possuem.
Perdoai-me se estiver muito mal.
para mim tais estados nunca funcionam para aumentar ou atiçar a criatividade; mas com você parece dar certo, mano XDD
seus textos são choráveis, como sempre x.x''
muito belo.
e sim, é daquele modo que me sinto ;D'
*: amo-te.
Muito mal? Pois é no colapso que tbm pairo... Seus textos são belíssimos, lindos... maravilhosos... Qualidades que refletem bem o autor :) Amo-te, amor...
O que o amor não faz conosco, não é mesmo? Pois eu ajoelho perante o amor. Ele é realmente o melhor dos feiticeiros. Novamente, belíssimo texto.
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