Memories

"Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido."

Published by 「ϻȝƚɋɣαɦȡ 」 under on 00:08:00



Percebi, constrangida, que seus olhos erguiam-se à altura dos meus. Fixava-os. Eles são grandes, de cor violácea, belos – os mais puros que algum dia eu já vi, embora parecessem, no momento, repletos de um sentimento de cautela.
Sentia meu corpo estático a estremecer, como se todas as minhas células vibrassem com sua presença. Por que sempre me observava de modo tão penetrante? Pergunta esta qual algo – que não a curiosidade - me impelia a desejar descobrir; minha enorme timidez, no entanto, não permitia que não se passasse de desejo. Enrubesço-me, e sinto-me coagida por assim estar. Seu rosto possui forma angelical – diria até que é mais belo do que a face de um anjo o mais belo; seus lábios, lascivos, em minha imaginação aos meus atraem de forma inimaginável; seus olhos possuem uma profundidade que, como já disse, jamais experimentei em ser algum; seu porte é elegante, suave; seus modos são de extrema gentileza – e sutileza. Ele é, em verdade, o garoto ideal para toda e qualquer mulher.
Que enorme atenção é esta que ele parece ter somente por mim? Quem, ou o que, é ele afinal?



1 ϻĭņđʼƨ:

Lina :) disse... @ 10 de dezembro de 2008 às 08:01

Quem, ou o que, é ele afinal?

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